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Rio de Contas-Ba

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

...que não havia me dado conta de como as coisas estavam!

Como é que se faz pra se sentir pleno? Alguns encontram a plenitude na religião, outros no trabalho, outros na familia...e quando não se tem nada de concreto pra se agarrar, como fazer? Dia desses eu estava na praia, observando a satisfação do meu filho flutuando no mar, com as bóias de braço com peixinhos desenhados. Estava tudo ótimo: a àgua estava uma delícia, o céu fantástico de um azul perfeito, o cheiro do mar bastante presente, tudo isso aliado à segurança de sua mãe por perto. Por que a gente se esquece disso quando a gente cresce? Por que essa sensação tem de nos abandonar para sempre. Um dia de nossas vidas, a beleza vira pra você e diz: ta na hora, minha filha: a partir de agora, vou para outras paragens.... quando falo em beleza, falo naquela beleza fruída por ele naquele momento. Claro que não sentí a menor inveja dele, pelo contrário, me senti muitíssimo bem de estar ali e poder proporcionar aquele momento gostoso. Mas, por que não me lembro da última vez em que eu me sentí assim, por mim mesma?
Acho que temos um problema aqui...preciso resolver isso.